sexta-feira, 7 de outubro de 2011

capitulo 8

naquela manha, fui ao meu banheiro. e fiz minhas higienes diárias e pus um vestido. fui ate a sala de estar, e vi meu irmao. parei na porta por um instante, e pude escuta-lo chorar e pelo cansaço em seu olhar e por estar com a mesma roupa do outro dia. menos a camiseta   que era outra. mas sei que era so pra disfarce. percebi ! Deus! ele nao havia dormido! por que ele não dormiu?? ha.. entao seria assim? eu dormia e ele sofria em meu lugar?! ate escuta-lo dizer :
- meu deus- soluçava- nao permita que levem minha irma. ela e tudo que tenho! tudooo !-chorou ele tentando segurar o grito.
  o que mais me deixou chocada, foi ao vê-lo se jogar no chao de joelhos com as maos no rosto, e chorando. 
 entao me aproximei dele de vagar o peguei pelo ombro e tirei ele do chão, onde ele se rebatia e lutava pra me afastar. entao eu disse:
- mano! o que e isso?? voce nunca foi dessas coisas!-afirmei por fim ja com os olhos em alerta de lagrimas.
  ele apenas olhou meus olhos e disse:
- mas...mana... não entende? querem nos separar, me tirar você que e a unica coisa que tenho!
  de repente Jacinta aparec na porta com uma bandeja bem decorada e poe no meu colo dizendo :
- calma, meu menino! assim voce quer dizer o que? que eu nao sou nada?- disse ela com olhar meio decepcionado. 
 meu irmao levantou do chão  e pegou a jacinta ao colo dizendo :
- humm.. minha mãezinha ciumenta! claro que voce e muito para nos.. mas intenda.. querem levar minha...
 ela o interrompeu com o olhar triste :
- querem lhe tirar seu elo nao e filho? querem levar a rosa mais linda da casa! mas filho olha so , ninguém vai tirar  sua irma de nos! ninguem! ela abraçou meu irmao e depois me beijou a testa e afagou meu rosto ainda dizendo :
- ninguem filha!- e limpando as lagrimas dos olhos caminhou ate a saida da sala.
 quando de repente, aparece minha mae, olha pra ela e diz :
- uhum... ok! entao voce diz que ninguem vai leva-la daqui. nao  Jacinta?! como ousa se meter nos assuntos da casa? como ousa fingir que e parte desta familia? ja sei ... eu te dei liberdade de mais.. confiei em voce, pensei que fosse uma boa empregada. - a jacinta a interrompeu ja chorando :
- desculpe senhora e que eu..
voce o que?- interrompeu- a minha mae!- nao me diga que se acha mae dela? pois ouça- me bem .. ela e minha filha e tem mais uma coisa, VOLTE JA PRA SUA COZINHA, QUE E SEU LUGAR!- endagou rude e friamente minha mae para a pobre jace. que saiu correndo pela porta.
 ao ver aquela cena meu irmao se ferveu de raiva e disse :
- como ousa tratar a jace assim ? dona renata!? como ousa falar assim com a unica pesoa que se importou conosco todos estes anos?
 nossa mae se virou para ele e disse indignada :
- entao e isso filho ingrato? e assim que tratas a pessoa que batalhou todos estes anos por seu luxo e conforto?- falou ela ja com ira nos olhos.- meu deus vao maltratar sua mae por causa de uma simples empregada?- ela parou de falar e se aproximou de meu irmao com os olhos quase em chamas . 
  mas se afastou e saiu pela porta prendendo as maos em punhos.
  quando minha mae saiu, eu e meu irmao nos olhamos e nos abraçamos tentando confortar um ao outro, enquanto estavamos abraçados ouvimos a campainha da porta e eu soltei ele e disse :
 - se acalma mano! vou abrir a porta! - e sai enquanto ele fazia sinal de sim com a cabeça.

ao abrir a porta dei de cara com um belo rapaz tao lindo quanto meu irmao.. algo inexplicado... sem nenhum defeito, ele era perfeito, lindo e alem de tudo tinha um sorriso gentil ao me cumprimentar :
 - Oi!- disse ele com um sorriso fraco, apesar da cara de preocupação.
 respondi meia hipnotizada:
- o-ola!
 ele pegou minha mao para cumprimentar- me. retribui o gesto apertando suas maos.
 ele parecia um sonho, seus cabelos eram num preto bem escuro com brilho intenso, os seus cabelos eram num tom ébano misturado com o ar da noite escura e com estrelas de tao brilhantes.seus olhos eram num tom azul cristalino como se desse pra ver o mar e que ao toque do sol pareciam ouro radiante.
 sua pele era alva, mais nao tao branca tinha um tom meio bronzeado que o fazia parecer um deus do olimpo,
e seu porte físico, era alto e forte, com um pouco de musculos como se ele se cuidasse muito bem.!.
 sai da minha viajem em seus olhos quando notei que ele tambem me olhava. mas seus olhos me olhavam preocupados, como se quisessem saber o que alguem como eu estaria naquela situação, ou se seria outra coisa. quando ele falou de repente :
- me chamo Andrew! prazer senhorita!- e deu um sorriso meio timido.
fechei a boca ao notar que estava aberta. e falei :
 me chamo catarina luanes  de Alcântara.!- disse por fim um pouco curiosa para saber o que alguem tao perfeito fazia ali - bem Andrew... nao quero parecer curiosa, nem intrometida.. mais o que alguem como voce vem ver aqui na casa dos ''alcântara''  - disse o meu sobrenome com um pouco de desdem.
 ele me respondeu de pronto :
 - ah.. me desculpe! eu vim ver minha mae e acabei entrando pela porta errada..- disse ele com a face ficando sem jeito.- ela esta ai?? tenho noticias do medico pra ela, so vim aqui pra dizer que ela nao abandone o exame de rotina, ela sofre do coraçao. 
 de repente surge a jace na porta parada ao meu lado, ela estava com os olhos vermelhos e parecia que estava chorando. 
 entao perguntei a ela :
 - j-jace?? o que ouve minha flor?? hey por que choras??- e a abracei! 
 logo ela me abraçou e disse :
- nada nao minha menina! eu estou bem. - depois olhou para o andrew e o pegou num belo abraço dizendo:
- o que faz aqui menino? eu te pedi pra nao me procurar no trabalho.. em casa falamos, isso nao e assunto para meus patroes...
 - se intereça a eles ou nao, isso nao e problema meu! a senhora e meu problema , nao entende que se nao se tratar, que se tiver uma emoçao forte de mais pode morrer!- disse ele afirmativamente, mais parou ao ver meu rosto perplexo.
 fechei a boca que ja se encontrava aberta de novo, e disse :
- j- jace? por que nao me disse que tinha um filho ? - parei para respirar ao perceber que ja estivera sem respirar a minutos desde que o vi na porta. - e o que e isso que seu filho disse? voce esta doente? mais de que desde quando? - parei balançando a cabeça e abraçando ela preocupada. 
 ela apenas me disse :
- como sua mae mesmo disse minha flor, este e um problema de uma mera empregada, nada a ver com voces! eu estou bem! este meu filho que se preocupa de mais...
 - e nao era pra me preocupar mae??- interrompeu- a ele com voz alarmada entao meu irmao ao ouvir por alto minha preocupaçao chegou abraçando a jace e a mim. - a senhora sabe que pode morrer do coraçao a qualquer momento e ainda me vem com essa? eu recebi seus resultados mamae e foi por isso que eu vim aqui.- ele parou e olhou os meus olhos, e depois os do meu irmao, que tambem olhava pra ele e pra mim e abraçou ainda com mais força a jace e interrompeu o Andrew dizendo:
- nao! nao pode ser! por que nunca nos falou jace?? - parou ele ja com lagrimas nos olhos.- Andrew.. desde quando ela tem esta doença? por que ela nunca nos falou de voce??
 eu olhei ou olhos do andrew ja preocupados e depois voltei a olhar pra jace ao perceber que esta ja começava a fechar os olhos e cair levemente ao chao. 
- ja-jace? jace??- perguntei preocupada enquanto me ajuelhava no chao.
 entao o andrew se aproximou e aplicou nela algo como uma injeção, entao a jace foi abrindo os olhos aos pouquinhos. 
 assim que acordou ela perguntou:
- o que estou fazendo no colo de vocês? - de repente ela começou a se levantar, eu e meu irmao a ajudamos junto com o filho dela.
- meus amores pra que isso tudo?- perguntou ela se liberando das maos preocupadas que a segurava com bastante afeto. - eu vou- me deitar! bom dia a todos  !  ela deu um sorriso fraco e saiu.   
 eu me sentei na porta com as maos na cabeça a ponto de chorar, quando de repente ele estava la ajoelhado ao meu lado afagando- me as costas das maos com jesto de consolo.  





quinta-feira, 6 de outubro de 2011

capitulo 7

   ao me ver no estado que estava com os cabelos um pouco despenteados, o vestido um pouco amarrotado, e a maquiagem desfeita, ela apenas baixou a cabeça e disse gesticulando que nao:
 - menina o que voce foi fazer la dentro? pro que a demora?-depois prosseguiu ainda mais furiosa. :
 - nao tem respeito nem pelo visitante? MEU DEUS O QUE EU FIZ PRA MERECER ISSO??-falou ela quase gritando as ultimas palavras. apenas baixei a  minha cabeça e disse quase sem voz:
 - m-me desculpa! mae!- depois que falei isso, corri ao balanço e me setei la me balançando o mais alto que pude, lutando cotra as lagrimas e olhando o horizonte que ja estava quase escuro, banhado pelo por do sol da noite que ja estava por tocar o ceu escurecendo o sol e trazendo um mar de estrelas.
   quando meu irmao chegou ate mim e disse :
 - mana! nao, nao e nao! voce nao pode deixar que te façam isso, mesmo sendo nossa mãe!
  - mas... mano! eu nao posso fazer nada!- disse a ele em voz rouca em meio as lagrimas, que corriam em meus olhos refletindo um mar, de tao cheios e molhados que estavam.
    Ao ver meus olhos, meu irmão me pegou ao colo, tirou- me do balanço, e pôs- me no chão ainda abraçado comigo. Pegou meu rosto nas mãos tremendo de raiva e disse- me:
 - escute aqui! olhe nos meus olhos mana!- parou por um segundo para olhar meus olhos, que ja estavam expressando um mar turbulento. por fim falou: - você minha irma! minha pequena orquídea, jamais permitirei que te levem! nunca vão nos separar, não tenho pai nem mãe agora! so uma irmanzinha linda e triste, eles estão e transformando num objeto de uso. e isto não vou permitir!
  ao dizer isto, ele limpou minhas lagrimas, largou meu rosto, virou-se de costas e se sentou na grama ja escurecida pela noite e la ficou.
  eu me aproximei dele, me sentei ao seu lado e o abracei. e agora eu era quem o confortava e falei por fim :
 - obrigado, irmão! por sempre esta ao meu lado. e não chore! por favor eu nao aguento esta situação, te ver chorar me faz pior.
 - nao estou chorando!- afirmo ele, virando-se pra mim.- você esta chorando irma, eu só estou.. preocupado! sou forte.. não choro!
  revirei os olhos, e busquei rir da forma como ele estava agindo, mas nao conseguia, poiseu sabia que ele estava sim, chorando.
  entao me levantei e sai caminhando de vagar. ao notar que eu estava saindo, ele se levantou de um salto e logo estava ao meu lado.
  nem olhamos mais para o jardim, subimos direto para dentro. ele beijou minha testa e minhas maos e disse:
 - boa noite, maninha! espero que durmas bem!
  o abracei  e beijei- lhe o rosto e disse:
- é.. boa noite sim! mais pra voce pois vou verse acho meu sono, pois ate isso me querem tirar.
   dei um meio sorriso forçado e entrei no meu quarto, fui direto para a cama e fechei os olhos.
  apaguei em minutos depois, pois eu estava exausta, os olhos doíam e mais que meus olhos, a garganta estava seca e ardia.
  tive pesadelos durante a noite, e acordei! fiquei na cama  chorando e abraçando o travesseiro ate de manha. 
    

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

capitulo 6 reflexos do passado

   enquanto meu irmao me abraçava e tentava limpar minhas lagrimas, eu pensei no passado, voltei aos meus 3 anos onde tudo era perfeito para mim e meu irmao.
   nos sempre fomos unidos e sempre nos queremos bem!..se um tinha um pedaço de torta difeente do otro dividia a torta um com outro.
 e sempre que um chorava o outro ia abraçar e se era momentos felizes nos estávamos la, abraçados!


  meu irmao e a Jacinta, sempre foram minha razão de viver ! 
e tudo o que eu sempre tive de muito como dinheiro, sempre tinha de pouco em consideração ao amor, pois meus pais eram e são fúteis.


eu com 5 anos e meu irmão com 6 anos sempre unidos e abraçados!.


   depois que lembrei essa imagem, voltei pra traz e o abracei de novo! e disse por fim ja secando as lagrimas dos olhos :- irmao! tenho algo importante a dizer! eu..amo voce ! voce e tudo que eu tenho!-solucei enquanto falava-sabe maninho, eu sei que posso parecer uma boba emocional agora, mais tudo que eu to dizendo aqui e a pura verdade, e agora que só você esta aqui ao meu lado agora, eu quero dizer que ao importa a distância, eu sempre te amarei e voce sempre sera tudo pra mim.-parei de falar para ver sua reação e pegar-lhe as maos, elas estavam frias e tremulas. pela primeira vez na vida, vi meu irmão tremer e ficar de mãos frias!.
      então segurei elas com mais forças e tentei esfrega-las, mas só piorava a situação, pois  as minhas também estavam tremulas suadas e frias.
  entao ele me olhou nos olhos se ajoelhou e me falo quase como num sussurro de lagrimas cortadas. :
 - minha pequenina irma..p-por favor, na-o me diz e-essas coisas! -disse ele lutando com as palavras na boca que lhe saião como punhal.- nao percebe que isso que dizes me faz mal?!, que tudo que tenho e você minha irma?, nao so voce temos a nossa Jacinta ! como ela se sentiria te ouvindo falar assim?, tenha calma! nao vo permitir que nos separe irma!-confirmo ele com os olhos ja brancos de tanto chorar, as lagrimas deixavam seu rosto meio bronzeado um pouco avermelhado e com expressões um tanto nitidamente sublimes.
  como me doía ,ve-lo pior ainda que eu! como era triste pra mim saber que o assunto da minha partida afetava alguem! 
  eu tinha de tomar uma atitude, nao me deixaria abater daquela forma!eu iria lutar! e ate possível morrer se fosse preciso,so nao aguentaria mais a situação. Era minha felicidade e do meu irmao que estavam em jogo, nossos pais não nos   separaria assim tão fácil!
 entao eu abracei meu irmao e disse :
 - mano! ninguem vai tirar voce de mim!nem  mim de voce! ...te prometo-disse a ele enquanto via ele colocar um sorriso lindo e confortante de novo, que so ele tinha naquelas horas.
   então peguei m suas maos e o conduzi de volta ate o jardim, que de tao lindo pra mim agora me assustava pensar que seriam meus últimos dias ali! e que jamais eu o veria de novo! aa pensar nessas afirmações me fez estremecer nas maos do meu irmao, que de imediato, me puxou pela sintura e me abraçou ate chegarmos a mesa terrível!.







asas pra voar!

queria ter asas...
asas que me fizessem voar
voar para outros cantos
com beleza, paz e encanto                  
  
com amor, magia em alvoradas,
encantadoras asas de fadas.
não importaria sua cor,
contanto que voasse  com ardor


com fe, luz e santos
voaria com asas de anjos
passando toda a harmonia
curas e milagres, todo dia


com musica,fofura e carinho
voar com asas de passarinho
que cantam durante as estações
para algrar os coraçoes


com cores, formas e beleza
voria com asas de borboleta              
entre arvores e flores de jardins
tao linda como serafins!


nao importaria forma
nao importaria cor
se pudesse voar
asas eu teria com fervor






by= Ivone Karla Santos ..u-u eu mesma!