- menina o que voce foi fazer la dentro? pro que a demora?-depois prosseguiu ainda mais furiosa. :
- nao tem respeito nem pelo visitante? MEU DEUS O QUE EU FIZ PRA MERECER ISSO??-falou ela quase gritando as ultimas palavras. apenas baixei a minha cabeça e disse quase sem voz:
- m-me desculpa! mae!- depois que falei isso, corri ao balanço e me setei la me balançando o mais alto que pude, lutando cotra as lagrimas e olhando o horizonte que ja estava quase escuro, banhado pelo por do sol da noite que ja estava por tocar o ceu escurecendo o sol e trazendo um mar de estrelas.quando meu irmao chegou ate mim e disse :
- mana! nao, nao e nao! voce nao pode deixar que te façam isso, mesmo sendo nossa mãe!
- mas... mano! eu nao posso fazer nada!- disse a ele em voz rouca em meio as lagrimas, que corriam em meus olhos refletindo um mar, de tao cheios e molhados que estavam.
Ao ver meus olhos, meu irmão me pegou ao colo, tirou- me do balanço, e pôs- me no chão ainda abraçado comigo. Pegou meu rosto nas mãos tremendo de raiva e disse- me:
- escute aqui! olhe nos meus olhos mana!- parou por um segundo para olhar meus olhos, que ja estavam expressando um mar turbulento. por fim falou: - você minha irma! minha pequena orquídea, jamais permitirei que te levem! nunca vão nos separar, não tenho pai nem mãe agora! so uma irmanzinha linda e triste, eles estão e transformando num objeto de uso. e isto não vou permitir!
ao dizer isto, ele limpou minhas lagrimas, largou meu rosto, virou-se de costas e se sentou na grama ja escurecida pela noite e la ficou.
eu me aproximei dele, me sentei ao seu lado e o abracei. e agora eu era quem o confortava e falei por fim :
- obrigado, irmão! por sempre esta ao meu lado. e não chore! por favor eu nao aguento esta situação, te ver chorar me faz pior.
- nao estou chorando!- afirmo ele, virando-se pra mim.- você esta chorando irma, eu só estou.. preocupado! sou forte.. não choro!
revirei os olhos, e busquei rir da forma como ele estava agindo, mas nao conseguia, poiseu sabia que ele estava sim, chorando.
entao me levantei e sai caminhando de vagar. ao notar que eu estava saindo, ele se levantou de um salto e logo estava ao meu lado.
nem olhamos mais para o jardim, subimos direto para dentro. ele beijou minha testa e minhas maos e disse:
- boa noite, maninha! espero que durmas bem!
o abracei e beijei- lhe o rosto e disse:
- é.. boa noite sim! mais pra voce pois vou verse acho meu sono, pois ate isso me querem tirar.
dei um meio sorriso forçado e entrei no meu quarto, fui direto para a cama e fechei os olhos.
apaguei em minutos depois, pois eu estava exausta, os olhos doíam e mais que meus olhos, a garganta estava seca e ardia.
tive pesadelos durante a noite, e acordei! fiquei na cama chorando e abraçando o travesseiro ate de manha.

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